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Oi, Carla, bacaníssima a tua proposta. Quero aprender com seu debate e discussão.
Algumas coisas para a gente refletir:
1. Eu fiquei na dúvida se você pretende trabalhar o racismo ou o colonialismo. Penso que são coisas diferentes, estou enganada? Se eu estiver correta, vamos fechar em um? Me pareceu que o texto tende mais para o colonialismo.
2. Se formos trabalhar o colonialismo, será importante definir e demonstrar o que é isso, para que as pessoas reconheçam o problema. Bem como precisaremos definir o que é decolonização.
3. Trabalharemos em algum contexto específico de aplicação da IA ou isso não seria relevante?
4. Eu acho que um bom trabalho na disciplina seria demonstrar o colonialismo da IA em um contexto. Penso que esta seria a melhor forma de incentivar o estudo na área. E, quem sabe, ideias preliminares de como decolonizá-lo. A questão é, como se demonstra isso? Faríamos um estudo de caso? Se sim, sugiro pensar em estudos de caso interpretativos ()
5. Deixo uma dica que acho que talvez ainda esteja distante, mas o estudo de teorias de pesquisa como a sociomaterialidade, teoria ator-rede etc, que podem te ajudar como arcabouço metodológico para trabalhos futuros.
Além da DiversityAI e OpenAI existe também o conceito de XAI (Explainable AI) que se alinha também a este discurso.
Continuo acreditando que seria interessante você fechar a discussão em um contexto, sobretudo um contexto governamental/público. A questão é que, pelo menos no Brasil, a IA não é ainda tão presente nos serviços públicos/interação com governos. Você viu na última aula, como os chatbots, por exemplo, ainda são pouco utilizados? Tenho visto o uso de IA mais fortemente no contexto interno - combate a fraudes, predições.
Talvez uma coisa importante a ser feita relacionar o conceito de decolonização (depois de conceituá-lo) com os movimentos de DiversityAI, OpenAI, XAI etc e realizar uma busca de literatura sobre pesquisas que usem estas abordagens no contexto governamental/público no mundo e no Brasil (se houver).